My Beloved Visits My Grave - Novel - Capítulo 6

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Gao Cheng, encharcado de chá sem motivo algum, estava furioso e gritou para os homens atrás dele: “Idiotas! Prendam-no!”

Wu Qi pegou a mão de Gu Lang e começou a correr: “Vamos rápido!”

Zhao Zhuo: “…”

Você quem causou o problema, por que você está arrastando meu Jovem Mestre?

Mas como eles já estavam correndo, ele não teve escolha a não ser segui-los.

Eles saíram da casa de chá e correram pelas ruas e becos. Gao Cheng e seus homens os perseguiram até o beco, ouvindo-os sussurrar à frente: “Se o Primeiro-Ministro descobrir isso, ele certamente nos punirá…”

O servo que derramou o chá disse: “Não se preocupe, o Primeiro-Ministro é protetor com seus subordinados e odeia o povo de Beiqi. Ele não nos culpará.”

“E se os homens de Beiqi forem à residência do Primeiro-Ministro exigir justiça…”

“Vamos apenas nos esconder, e o Primeiro-Ministro certamente terá uma explicação…”

Gao Cheng, ouvindo isso, ficou ainda mais furioso e acelerou sua perseguição. No entanto, o beco era cheio de curvas e, de repente, os três desapareceram sem deixar rastros. Ele procurou por um bom tempo, mas não os encontrou. Cheio de raiva, ele acabou levando seus homens embora.

Wu Qi espiou por cima do muro e, ao ver que eles haviam ido embora, finalmente soltou um suspiro de alívio. Gu Lang e Zhao Zhuo também espiaram por cima do muro.

“Por que você me fez dizer aquilo?” Gu Lang perguntou, franzindo a testa. Quando eles viraram a esquina, Wu Qi de repente se aproximou e sussurrou em seu ouvido, pedindo que ele fizesse aquelas perguntas de propósito.

Wu Qi: “Eu só estava com medo de que ele fosse à residência do Primeiro-Ministro e, ao não nos encontrar, ficasse desconfiado…”

Gu Lang: “Isso é problema seu, não meu.”

“Como não tem a ver?” Wu Qi respondeu naturalmente. “Se não fosse você, Gu-xiongdi, que pediu aquele bule de chá, como eu poderia ter derramado sem querer e ofendido aquele homem de Beiqi?”

Gu Lang sentiu uma veia pulsar em sua têmpora. “Sem querer?”

Wu Qi assentiu. “Eu já disse, foi um descuido.”

Zhao Zhuo pensou que esse homem era ainda mais descarado que o jovem Murong. Claramente, foi ele quem pegou o bule de chá da mesa e jogou em Gao Cheng. O movimento foi suave e fluido, feito de uma só vez.

Vendo que ele não iria admitir, Gu Lang percebeu que não adiantava discutir. Ele pediu a Zhao Zhuo que voltasse primeiro e então disse a Wu Qi que precisava retornar ao Palácio Oriental para cumprir seu turno. Enquanto isso, Wu Qi desapareceu sem deixar rastros e não retornou mesmo quando o céu começou a escurecer.

Depois de não conseguir capturar ninguém no beco, Gao Cheng ficou cada vez mais furioso e acabou indo à residência do Primeiro-Ministro para procurar o culpado.

O Primeiro-Ministro ficou extremamente surpreso e disse que nenhum de seus servos teria tal ousadia, e que talvez houvesse algum mal-entendido.

Ele até chamou todos os servos da residência e pediu que Gao Cheng os examinasse cuidadosamente.

Gao Cheng olhou uma vez, duas vezes, mas simplesmente não conseguiu encontrar o homem que havia derramado o chá.

Ele se lembrou das palavras do homem: “O Primeiro-Ministro protege seus subordinados e odeia o povo de Beiqi. Ele não nos culpará.”

“Vamos nos esconder, e o Primeiro-Ministro certamente seus uma explicação…”

Se esconder?

Gao Cheng bateu na mesa com raiva e saiu furioso. O Primeiro-Ministro ficou assustado, sem entender o que havia acontecido.

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Murong Yan voltou à Casa de Apostas Shanhe, e Sun Fang lhe entregou uma lanterna flutuante, piscando os olhos e dizendo: “Grande Mestre, alguém tem medo de que você se torne um fantasma solitário e me pediu para acender uma lanterna flutuante para você.”

Murong Yan pegou a lanterna flutuante, deu uma olhada e sorriu.

Na superfície da lanterna, havia duas palavras escritas com força – Murong.

Era a caligrafia que ele estava mais familiarizado.

“O que ele disse?” Murong Yan perguntou, tocando as palavras na lanterna flutuante.

“Ele me pediu para acender uma lanterna flutuante para você”, disse Sun Fang exageradamente. “Tsk tsk, seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, ele estava tão triste…”

Murong Yan: “Você acendeu? Por que não foi ele?”

Sun Fang: “… Eu também não sei.”

Talvez ele tivesse medo de que você, um fantasma solitário, fosse perturbá-lo no meio da noite?

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Gu Lang foi para a cama cedo e adormeceu, mas no meio da noite, ele acordou abruptamente, sentindo alguém se aproximar. Ele abriu os olhos de repente e viu Wu Qi se inclinando sobre ele, abraçando-o com braços e pernas, e ainda esfregando o rosto em seu pescoço, murmurando: “Bela…”

Gu Lang: “…”

Isso… ele está sonâmbulo de novo?

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Flor: é Gu Lang a vida não vai ser fácil pra vc com esse cara aí~